Uma análise completa, história a história, da segunda edição capa dura de A Espada Selvagem de Conan.
por Ronan Barros
Como relatado na crítica da edição anterior, o primeiro número desta coleção compilou as histórias de Conan lançadas ainda nas revistas Savage Tales. Foi nesta revista que tivemos as primeiras histórias de Conan na Marvel no formato magazine em preto e branco e como o personagem começou a se destacar em meio aos outros dentro da revista, a Marvel, então, decidiu criar um título próprio e assim nasceu “The Savage Sword of Conan” (revista que dá título a esta coleção). The Savage Sword em muito se parecia com a Savage Tales. Mesmo formato, também preto e branco e também trazia um mix de personagem. A diferença é que nesta revista, como ficava bem claro no título, o “carro chefe” sempre seria Conan. A segunda edição desta coleção lançada pela Panini traz todas as histórias do personagem lançadas nas Savage Sword of Conan #1-4. Como feito anteriormente, analisarei individualmente história por história e deixarei minhas considerações ao final do texto. Esta edição apresenta, além dos textos de apoio, 5 histórias.
A MALDIÇÃO DO MORTO-VIVO
Aqui temos novamente Roy Thomas “Conanizando” um fragmento de uma história criada por Robert E. Howard que não era de Conan. O fragmento original, “Mistress of Death”, se passa no século XVI e é protagonizado pela personagem Dark Agnes e seu amigo John Stuart. Este fragmento foi concluído por Gerald Page em 1971. Na versão em quadrinhos, lançada em 1974, o século XVI deu lugar a Era Hiboriana, Dark Agnes virou Red Sonja e John Stuart o próprio Conan. Esta seria a terceira aparição de Sonja em uma história de Conan e a primeira vez com o visual “biquini de malha” (anteriormente ela já tinha aparecido nas Conan The Barbarian #23-24 usando uma cota de malha completa). Biquíni este que recebe até um elogio atrevido do próprio Conan na edição.
Ao andar pelos becos de Moléstia, uma região de Zamora, Conan se depara com um bando de ladrões atacando um aparente grupo de sacerdotes, e, mesmo sem querer, acaba intervindo. Logo em seguida, já com a ajuda de Sonja, eles descobrem em meio ao beco o corpo morto de Costranno, um bruxo, sobre um círculo ritualístico. Eles até tentam evitar o assunto, mas, a coisa muda de figura quando, posteriormente, Conan avista Costranno andando pela cidade.
A história é bem simples, pequena e direta ao ponto. Mesmo tendo alguns pontos típicos de feitiçaria e sobrenatural, a história não consegue passar nenhuma grande sensação de suspense ou terror, focando principalmente na ação e aventura. O ponto forte aqui é a interação entre Conan e Sonja uma espécie de amizade ressentida, mas, ao mesmo tempo, confidente. Apesar de Conan ser um personagem adaptado de outro, boa parte de sua personalidade se põe presente mostrando um grande trabalho de Thomas no roteiro. A arte é feita pelo mestre Buscema e Pablo Marcos. Destaque para o desenho da aparição de Sonja e uma arte em página dupla.
Curiosidades:
1 – Esta mesma história foi lançada de forma colorida Conan The Barbarian #78 e a arte de página dupla foi substituída por uma splash page.
2 – Sonja é representada como canhota ao logo de toda a história
3 – Os deuses que Costranno invoca, Gol-Goroth e Yog-Sothoth, são criações de Robert E. Howard e Lovecraft respectivamente.
Nota: 8
A LIBERTAÇÃO DE THUGRA KHOTAN
A Libertação de Thugra Khotan foi lançada em outubro de 1974 na Savage Sword of Conan #2 e arrisco a dizer que é aqui o marco inicial que tornaria esta série de revista o clássico a qual conhecemos hoje. Os roteiros continuam nas mãos de Roy Thomas que, aqui, adapta uma história original do personagem, The Black Colossus, escrita por Robert E. Howard. A arte ficaria a cargo de uma das maiores duplas de artistas de todos os tempos, John Buscema e Alfredo Alcala. É praticamente impossível não se impressionar com a qualidade de cena, pintura e grandeza da splash page inicial. É notório, logo ali, que estaríamos a prestigiar um novo patamar nas histórias de Conan e, já adianto, dito e feito. Mas, acho importante postar esta nota, John Buscema NÃO GOSTOU da arte final de Alcala!! Segue um trecho de uma entrevista do Buscema dada ao Roy Thomas publicada na Alter Ego #13: "BUSCEMA: - Lembro-me da primeira vez que Alcala pintou meu Conan. Fui até a Marvel e encontrei um dos editores, Len Wein ou outro cara Marv Wolfman, no corredor, e ele disse: [animadamente] - Oh, você precisa ver, John. É lindo. - Alcala era um bom artista, mas ele destruiu meu desenho. Ele faria... essas garotas… mas então, eu já as desenho muito bem.
ROY THOMAS: - Sim, Você certamente as desenha bem.
BUSCEMA: - E ele colocaria esses cílios alá anos 30.
ROY THOMAS: - Bem, isso realmente muda o visual. Eu coloquei Alfredo em Savage Sword principalmente porque ele colocou todos esses detalhes - e, saindo das edições de Conan por Barry, que havia colocado tantos detalhes - pensei, bem, se você não iria arte-finalizar, nós podemos muito bem fazer com que pareça que há muitos detalhes lá, sabe?
BUSCEMA: - Dando a ele mais do que vale em dinheiro.
ROY THOMAS: - Sim, obras de arte por libra. Mas artisticamente, por mais que eu gostasse de você com os artes-finalistas filipinos, é provável que, aos seus olhos, teve menos valor artístico do que comercial...
BUSCEMA: - Bem, eu tenho um certo gosto, e você quer saber uma coisa? Do que eu gosto, a maioria das pessoas não gosta. Então, o que posso lhe dizer? Mas gostei de todos os Conan em que trabalhamos, Roy. Contanto que fosse Conan, eu adorava trabalhar nisso." Bom, Buscema pode até não gostar, mas, particularmente (e acho que boa parte dos conanmaníacos) acho lindíssimo. Entendo que a arte-final de Alcala faz com que tudo se pareça Alcala, mas… beleza é beleza. Parece ser aqui mais um caso clássico da relação arte/artista/apreciador e a arte interpretada nos olhos de quem a vê. Enfim… Na história a linda Yasmela, princesa e atual lider de Khoraja, se encontra em um difícil dilema de liderança. Seu irmão, o verdadeiro sucessor ao trono, é refém em Ophir e um bando de selvagens do deserto, liderados por um sinistro comandante chamado Natohk, ameaçam invadir e dominar o reino. Como se isto já não bastasse, Yasmela ainda tem pesadelos recorrentes como se uma assombrosa entidade estivesse sempre a observando. Sem saber direito como resolver tantas questões, ela busca ajuda à Mitra, um antigo deus hiboriano abandonado que lhe aconselha a dar o comando de seu exército ao primeiro homem que encontrar a noite na rua. Este homem, como vocês já podem imaginar, é Conan.
Mesmo não tendo sido o primeiro a produzir obras que se enquadram no gênero, Howard é constantemente lembrado como o “pai da Espada e Feitiçaria”. E não é pra menos. São historias como esta que demonstram a incrível habilidade que Howard tem de ministrar suspense, terror e ação de uma maneira ímpar. O prólogo inicial é o suficiente para nos introduzir um mistério que se estende muito bem como um suspense nos pesadelos de Yasmela. E mesmo que a solução em torno do mistério possa parecer um pouco simplória para alguns, isto não chega a ser incômodo pois a trama se alto sustenta além do mistério colocado. Outro ponto interessante a observar é que o sobrenatural em momento nenhum fica desvairado ou artificial, muito pelo contrário. A própria intervenção do deus Mitra é constantemente questionada se é real ou não… e simplesmente não temos uma resposta conclusiva (o que é bom). Este ajuste de qualidade no fantástico é definitivamente uma das principais virtudes do estilo espada e feitiçaria e que Howard dominava como poucos.
A participação de Conan, que entra quase como coadjuvante, característica esta que se repete em muitas histórias de Howard, é o que se tem de melhor e mais orgânico possível para o personagem. Claro que Roy e Buscema fazem contribuições seja visual ou comportamental ao personagem, mas, o resultado que se tem aqui é provavelmente algo que Howard dificilmente reprovaria. É para muitos fãs o Conan definitivo. E não é para menos. O alinho da arte fantástica feito pela dupla de desenhista, com a história cheia de mistério e ação escrita pelo Howard e uma adaptação de roteiro milimetricamente calculada por Roy, tudo isto em um equilíbrio fino e adequando que torna esta obra, e outras futuramente, um clássico na maneira de se fazer um quadrinho. Esta história estava basicamente dando um pontapé inicial para um produto que apresentaria qualidades que ficariam anos eternizados na mente dos leitores. Passaria a ser o próximo nível de referência… e que, aparentemente até hoje, só poderia ser superados por eles mesmo.
Curiosidades:
1 – Um dos conselheiros de Yasmela é o líder do grupo de mercenários ao qual Conan pertencia antes de encontrar seu novo emprego; no conto original o nome é Amalric, mas, por causa de um excesso de Amalrics nas histórias de Conan, Roy decidiu renomeá-lo como Malthom.
2 – No romance pastiche “Conan The Great” escrito por Leonard Carpenter em 1990, descobrimos que Yasmela deu a luz a um filho de Conan que, ao crescer, torna-se um conquistador formidável e confrontaria seu próprio pai pelo reino de Aquilônia. Nota: 9
NA MONTANHA DA DEUSA-LUA
A história contada aqui foi lançada na Savage Sword of Conan #3 lançada em dezembro de 1974. Aqui o roteiro é totalmente original de Roy Thomas que, basicamente, trata de amarrar todas as pontas soltas da história anterior. A arte fica a cargo de Buscema e Pablo Marcos. A história começa quando um moribundo homem invade o quarto da princesa Yasmela. Ela revela a Conan, que a acompanhava no quarto, que este era um dos seus espiões enviado para descobrir o paradeiro do Rei, seu irmão, que foi feito refém por Ophir. O espião morre, mas consegue entregar um mapa revelando que o Rei estava aprisionado na masmorra de um castelo na montanha da Deusa-Lua. Lógico que isto virou uma missão para Conan. Antes de partir o mapa é roubado por uma das “damas de companhia” da princesa (escrava, neh…) que pretende vender este segredo para Strabonus, rei de Koth que tem, entre suas pretensões, retomar o reino de Khoraja, de Yasmela. Bom, a história até tem um bom entrelaçado de interesses envolvidos. De um lado temos Conan tentando o resgate do rei de Khoraja, em outro temos Sergius a serviço de Strabonus que vê no rei de Khoraja uma oportunidade para retomar aquele território. Temos também a própria fortaleza de Ophir no alto da montanha da Deusa-lua que não pretende abrir mão de seu refém e, por ultimo, as motivações pessoais de Yasmela, Vateesa (a escrava… digo, “dama de companhia”) e até mesmo do próprio Conan. Um porém é que a história ganha um sentido muito linear no desenvolvimento. É meio fácil prever como tudo vai se desenrolar. Até a parte fantástica e sobrenatural da história é colocada de forma tão explicita e direta no texto que, assim que ela aparece, a gente já sabe que aquilo vai liberar algum tipo de aberração a frente. A parte boa da história é sua ação. Aqui literalmente não falta desafios físicos ao personagem que praticamente enfrenta uma masmorra inteira, a comitiva de Sergius e até um monstro para salvar o rei irmão de Yasmela. A arte é bastante competente, mas tão tem o mesmo brilhantismo da história anterior. Aliás, nada aqui tem o mesmo brilhantismo do que foi instaurado na última historia.
Curiosidades: 1 – O rei de Koth, Strabonus, e o de Ophir, Amalrus, estarão presentes também na história A Cidadela Escarlate , ambientada em 15 anos no futuro (quando Conan for rei da Aquilônia). Sergius de Khrosha será visto novamente nas Sombras de Ferro ao Luar, onde reprovará Conan por deixá-lo apodrecer em uma cela.
2 - Uma sequência de Black Colossus também foi escrita por L. Sprague de Camp e Lin Carter, e publicada em sua antologia Conan, o espadachim. Essa história, Shadows in the dark , não foi adaptada nas revistas Marvel Conan.
Nota: 7
OS DEMÔNIOS DA MONTANHA
Esta história também foi lançada originalmente na Savage Sword of Conan #3 e é uma adaptação do pastiche "People of the Summit" escrito em 1970 pelo fã escandinavo Björn Nyberg (que havia escrito o romance "O retorno de Conan" em 1957). O roteiro é de Roy Thomas (que como vocês já perceberam, comandou a revista por um longo tempo) e os desenhos do filipino Tony DeZuniga.
Conan e um companheiro estão fugindo dos Khozgaris, um grupo de bandoleiros e saqueadores que atacaram a comitiva a qual estavam. Na fuga eles sofrem uma emboscada de uma garota, mas esta acaba se tornando refém do cimério. A garota é Shanya, filha do próprio lider dos Khozagaris, e os adverte que o caminho que estão tomando os levarão a uma montanha assombrada por demônios. Bom… a gente sabe que isto não é bem um problema para Conan neh. Então, não tem como poupar palavras aqui… esta história é fraca. Pelo menos é misericordiosamente curta. Não existe nenhuma trama muito elaborada. Conan está entrando em uma zona perigosa e é isto. O decorrer da história ficamos sabendo um pouco mais sobre os tais demônios da montanha e o que o motivam, mas, mesmo assim, são causas tão rasas que parece um simples recurso narrativo para se colocar desafios para o nosso herói. A arte de Tony DeZuniga não é ruim, mas não tem o mesmo dinamismo e anatomia de Buscema. Curiosidades: 1 – Esta mesma história foi lançada posteriormente em Conan The Barbarian #87. O interessante aqui é que ela foi toda redesenhada pelo DeZuniga. Os quadros tem o mesmo design e até as mesmas caixas de texto, porém, quando se repara os detalhes, percebe-se que cada quadro foi redesenhado pelo DeZuniga. Nota: 6
SOMBRAS DE FERRO AO LUAR
Esta edição da coleção tem estampado na capa o nome “A Libertação de Thugra Khotan”, mas, se fosse eu o editor, não hesitaria em colocar “Sombras de Ferro ao Luar”. Esta é simplesmente uma das histórias de Conan que eu mais gosto e é inevitável não me sentir contagiado ao poder relê-la neste volume. Sombras de Ferro ao Luar é uma adaptação de um conto de Conan original de Howard, seu próprio criador. Este, muito influenciado pelas histórias escritas por Harold Lamb sobre os Cossacos (um grupo de guerreiros nômades que habitavam o sul da Rússia), fez de um Conan um Kozak (neh...) que seria o equivalente aos Cossacos da Era Hiboriana. O Roteiro é de Roy Thomas e a arte fica a cargo da fabulosa dupla Buscema e Alcala.
Na história, a jovem e bela escrava Olívia tenta escapar as pressas de seu senhor, o líder do exército Turiano Shah Amurath, através de juncos pantanosos ao redor do mar Vilayet. Porém, quando sua fuga estava prestes a fracassar, surge Conan, um ex-Kozak. Conforme nos é relatado, o exército turiano havia perseguido e massacrado o bando Kozak (aparentemente uma referência direta às guerras entre Turcos e Cossacos, o exército turaniano seria um equivalente direto ao exército turco). Mas Conan sobreviveu e, por acaso do destino, encontrava ali uma chance de realizar sua vingança. A história segue com Olivia e Conan se refugiando em uma estranha e misteriosa ilha no mar Vilayet.
Aqui novamente temos um fino ajuste na maestria de cada artista e autor envolvido na obra. A história de Howard traz momentos brilhantes de ação, tensão, mistério, suspense e terror. O modo como Conan entra na história é de um impacto imensurável. Dá pra sentir na pele sua raiva, ódio, motivação e sofrimento. As caixas de texto de Roy Thomas rebuscam o conto original de forma magistral aliado a uma arte espetacular realizada pela dupla Buscema e Alcala. O dinamismo de cada quadro, a anatomia dos corpos, e a lindíssima finalização em nanquim dada pelo Alcala é algo que entorpece qualquer olhar.
Quando ambos os personagens, Conan e Olivia, partem em refúgio para a ilha, a história muda alguns contornos e fica digna de qualquer conto de terror que envolve algum lugar estranho e misterioso. Aqui novamente vemos a descrição de ruínas antigas de povos ancestrais esquecidos, artifício este muito usado por Howard nos seus contos de Conan. É incrível como uma simples passagem de papagaio citando uma língua estranha consegue nos deixar desconsertado quanto ao lugar e o que se espera dele. Outro ponto forte da história é que boa parte da condução dela se dá na perspectiva de Olívia. Estamos praticamente o tempo todo acompanhando os acontecimentos pelas ações dela e não de Conan propriamente. E ela é frágil (algo raro nos contos de Howard que sempre colocou mulheres em alguma posição de destaque). Muito frágil. O relato de como se tornou escrava (ela era uma princesa) é comovente e faz uma bela crítica a velha cultura de casamentos arranjados a qual eram submetidas as mulheres. A sua primeira reação na presença de Conan foi de medo perante aquele bruto selvagem, porém, e isto é muito interessante observar, apesar de rústico, Conan a trata de modo tão respeitoso ao longo de toda a história que não só a convence como ela passa a admirá-lo. Para quem leva constantemente a alcunha de “bárbaro” Conan aqui deu uma sincera aula de civilidade.
Curiosidades:
1 – Olívia, diferente do conto original, está o tempo todo de topless (mesmo que o cabelo esteja sempre estrategicamente a frente de seus seios). Arrisco a dizer que esta foi uma decisão acertadíssima de Buscema. Não só a torna mais frágil ao meio tão masculino, como enobrece ainda mais o comportamento respeitoso de Conan.
2 – O próprio Lovecraft fez elogios em carta a condução do suspense e terror por Howard no conto original. Destacou, também, o brilhante uso do papagaio. 3 – Sergius, que tinha aparecido na Montanha da Deusa-Lua, tem aqui uma curtíssima participação.
Nota: 10
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Savage Sword of Conan lançada na década de 70 não se tornou um clássico por pura idade. A verdade é que uma boa parte do material desta revista apresenta um ajuste muito fino de qualidades individuais que dificilmente vão se repetir em qualquer outra revista que seja. Esta edição número 2 da coleção reuniu 5 histórias de Conan lançadas em 4 revistas da série e em duas destas histórias já começamos a perceber a série era realmente algo diferenciado. Principalmente quando se adaptavam histórias de Conan originais de Howard. É praticamente inegável que a elaboração das história feita por Howard eram não só mais sofisticadas como transitavam melhor nas características que definem o subgênero Espada e Feitiçaria. A coleção, obviamente, traz a mesma qualidade de papel, capa, e textos de apoio da edição anterior. Aqui, novamente, há alguns momentos em que a impressão parece vacilar um pouco. Parece faltar preto em alguns desenhos, mas, não achei em si nada muito gritante (na Filha do Gigante de Gelo havia sido pior). Não me lembro de ter visto nenhum erro de revisão (mas, claro, com certeza tem). Em suma o resultado é extremamente gratificante para qualquer fã. E ainda é só o início. Nota Final: 9
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