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CONAN, THE BARBARIAN #43

Atualizado: 11 de mai. de 2022

Conan e Sonja se encotram a mercê de dois perigosos irmãos que moram em uma estranha Torre.


Por Ronan Barros


Esta edição marca o retorno de Red Sonja na série “The Barbarian”, mas, a história real inicialmente planejada para esta edição era “A Maldição do Morto-Vivo” (que também apresentava a guerreira ruiva). De acordo com Roy, dado o sucesso das Savage Tales centradas em Conan, Stan Lee resolveu, junto de Roy, criarem a Savage Sword of Conan em 1974 e, como de praxe, eles estavam atrasados para o lançamento o que fez eles deslocarem uma história planejada para The Barbarian para a Savage Sword of Conan #1. Esta seria a história que marcaria o reencontro dos dois personagens na cidade dos ladrões. A história apresentada na edição 43, “A Torre de Sangue”, parte do pressuposto que os dois já haviam se reencontrado na cidade conforme mostrado na "Maldição do Morto-Vivo".


Tudo começa com Sonja e Conan sendo perseguidos no deserto próximo a cidade dos ladrões por caçadores de recompensa hirkanianos que buscavam recompensa pela cabeça de Red Sonja que havia matado um prometido consorte na Hirkania. Dificil de imaginar que Roy Thomas não tenha se inspirado em Dark Agnes neste pretexto assassinato de Sonja uma vez que, Agne, nas histórias de Howard, teria feito o mesmo.

A perseguição os leva para uma parede rochosa e lá eles conseguem atrasar seus perseguidores e descobrir uma fenda que os conduz para um estranho vale carregado de uma bruma vermelha e uma Torre sinistra. Eles sofrem o ataque de estranhas criaturas meio morcego e meio homem e acabam sendo rendidos com feitiçaria por um sinistro casal de irmãos que moram na torre chamados Uathacht e Morophla.


Com uma espécie de controle mental, Morophla mantem total controle do corpo de Conan e, em vários momentos de diálogo, eles contam quem são e que nem se lembram mais quando nasceram. Conta que foram banidos da Stygia por Thoth-Amon que os lançou uma maldição os obrigando a alimentar de sangue humano. Desde então, eles têm mantido uma verdadeira “safra” humana em cativeiro a qual usam como fonte de sangue. Mas que, com o passar dos anos, foram se transformando em aberrações deformadas, anêmicas e menos do que humano.

Neste momento eles são apresentados a Dromek, uma estranha criatura deformada que era usada para acasalar com as fêmeas humanas de seu rebanho mas que agora é aprisionada a um foço e devora humanos para sobreviver. Uathacht empurra Sonja no foço e Conan, salta para salva-la. O confronto é intenso mas Conan mata a aberração e tenta atacar os irmãos, mas, novamente sofre o controle mental de Morophla que decide colocar os dois em cativeiro.


E assim termina a edição e a primeira parte desta história. Apesar de poucos acontecimentos, história é carregada de diálogos. Há muita insinuação sexual da parte dos irmãos que parecem um tanto quanto interessados sexualmente no casal recém-chegado. Mesmo a história sendo mais carregada do que o de costume de magia e seres fantásticos, a situação gerada e o suspense pelo desconhecido funciona o que torna a leitura fácil e agradável. A arte de Buscema e Ernie Chan está inspiradíssima e vou deixar para a próxima resenha os comentários sobre a horigem desta historia a algumas considerações de Roy.

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